sexta-feira, 28 de março de 2014

Abdominal & princípio da coluna cervical

 

PILATES NA HIDROCEFALIA
Recebemos um artigo, mostrando que o Pilates também pode ajudar no tratamento de pessoas com hidrocefalia – uma doença grave e que pode trazer inúmeras disfunções físicas.
O mais legal é que o autor, Víctor Valente, profissional de Educação Física, descobriu que a atividade física que nós tanto amamos, pilateiros, pode auxiliar as pessoas com esse problema a desenvolverem capacidades e habilidades motoras para melhorar o posicionamento do tronco e da cabeça, além de facilitar a marcha e a coordenação dos movimentos. Vamos entender direitinho como tudo isso funciona? Vem com a gente!
Hidrocefalia é uma palavra de origem grega. Hidro significa água; céfalo, cabeça. Ela é uma doença congênita (adquirida durante a gestação) ou que surge quando ocorre um acúmulo anormal de líquido (líquido céfalo-raquidiano, liquor ou LCR) em áreas específicas do cérebro.
Esse acúmulo de líquido acaba por causar crescimento rápido e exagerado do crânio, levando a sintomas como: irritabilidade, ataques epiléticos, dor de cabeça, dificuldade de caminhar, perda de habilidades físicas, diminuição das capacidade cognitivas, vômitos, dentre outros.
Algumas estimativas atribuem uma incidência de 1-3 por 1000 nascimentos, para a hidrocefalia congênita ou de início precoce, às quais se acrescentam as hidrocefalias adquiridas. Nos Estados Unidos da América (EUA), dados epidemiológicos do sistema nacional de saúde, mostram que a prevalência de derivações liquóricas é maior que 125000, com um número aproximado de 33000 derivações por ano (KLIEMANN S.E e ROSEMBERG . S, 2005).
Segundo Kliemann, os distúrbios psicomotores e a epilepsia são problemas importantes relacionados com a hidrocefalia e estão presentes em 50% dos casos. As disfunções físicas podem acometer a criança com hidrocefalia em diferentes graus. Infecções como a meningite também são comuns na hidrocefalia.
À medida que a criança envelhece, algumas complicações psicomotoras se tornam permanentes, como a perda da coordenação motora e os problemas na marcha, espasmos musculares e movimentação lenta e restrita.
O tratamento para a hidrocefalia é medicamentoso, podendo, muitas vezes, ser cirúrgico, o qual tem obtido resultados significativos com o uso de Derivação Ventrículo-Peritoneal (DVP) para drenar o LCR em excesso nos ventrículos para outras cavidades corporais, anulando a pressão causada pelo aumento ventricular. Foram encontradas significantes diminuições na mortalidade e da morbidade em crianças hidrocéfalas após a introdução da válvula.
Devido a inúmeras complicações psicomotoras que os diferentes graus de hidrocefalia podem causar, é muito importante que a criança, adolescente ou adulto que desenvolveram a hidrocefalia busquem atividades que desenvolvam capacidades e habilidades motoras para melhorar o posicionamento do tronco e da cabeça, além da marcha e da coordenação dos movimentos. Uma das modalidades indicadas é o PILATES.
Por ser uma pratica extremamente controlada, que visa o desenvolvimento de uma base postural sólida e de suporte, para que todos os movimentos se tornem seguros, o método traz bons e duradouros benefícios ao praticante com hidrocefalia.
Por meio de seus princípios, o Pilates é capaz de trazer raciocínio e concentração na execução dos movimentos, além de promover o fortalecimento e a mobilidade das articulações, permitindo maior estabilidade e congruência na movimentação durante o dia a dia.
Além disso, ajuda na boa sustentação da cabeça e na liberação de tensão dos músculos cervicais, principal queixa do hidrocefálico, uma vez que a cabeça tem um tamanho diferenciado e pode alterar em seu posicionamento.
A coordenação mais apurada garante também um menor risco de traumas, como quedas e entorces, melhorando o equilíbrio na posição em pé e durante a caminhada.
Para diferentes graus de hidrocefalia existe uma forma de atuação, por isso é preciso conhecer muito bem caso a caso, entender os laudos médicos, obter a liberação para pratica de atividade física orientada e fazer uma avaliação postural estática e dinâmica criteriosa, juntamente com testes de função muscular para se ter um diagnóstico preciso e, por fim, desenvolver com eficiência, consistência e embasamento um programa de treinamento de sucesso no Pilates.
É muito importante ressaltar que dependendo do grau da doença é necessário a atuação específica de profissionais especializados, como fisioterapeutas. O educador físico tem competência em desenvolver um trabalho com esse público quando a doença já é bem tratada e a pessoa acometida possui total consciência de seus limites e tem total controle sobre possíveis convulsões.
O profissional deve estar atento e com total conhecimento sobre o assunto para poder atingir aos objetivos e necessidades do aluno acometido por essa doença.

PILATES NA HIDROCEFALIA



PILATES NA HIDROCEFALIA

Recebemos um artigo, mostrando que o Pilates também pode ajudar no tratamento de pessoas com hidrocefalia – uma doença grave e que pode trazer inúmeras disfunções físicas.
O mais legal é que o autor, Víctor Valente, profissional de Educação Física, descobriu que a atividade física que nós tanto amamos, pilateiros, pode auxiliar as pessoas com esse problema a desenvolverem capacidades e habilidades motoras para melhorar o posicionamento do tronco e da cabeça, além de facilitar a marcha e a coordenação dos movimentos. Vamos entender direitinho como tudo isso funciona? Vem com a gente!
Hidrocefalia é uma palavra de origem grega. Hidro significa água; céfalo, cabeça. Ela é uma doença congênita (adquirida durante a gestação) ou que surge quando ocorre um acúmulo anormal de líquido (líquido céfalo-raquidiano, liquor ou LCR) em áreas específicas do cérebro.
Esse acúmulo de líquido acaba por causar crescimento rápido e exagerado do crânio, levando a sintomas como: irritabilidade, ataques epiléticos, dor de cabeça, dificuldade de caminhar, perda de habilidades físicas, diminuição das capacidade cognitivas, vômitos, dentre outros.
Algumas estimativas atribuem uma incidência de 1-3 por 1000 nascimentos, para a hidrocefalia congênita ou de início precoce, às quais se acrescentam as hidrocefalias adquiridas. Nos Estados Unidos da América (EUA), dados epidemiológicos do sistema nacional de saúde, mostram que a prevalência de derivações liquóricas é maior que 125000, com um número aproximado de 33000 derivações por ano (KLIEMANN S.E e ROSEMBERG . S, 2005).
Segundo Kliemann, os distúrbios psicomotores e a epilepsia são problemas importantes relacionados com a hidrocefalia e estão presentes em 50% dos casos. As disfunções físicas podem acometer a criança com hidrocefalia em diferentes graus. Infecções como a meningite também são comuns na hidrocefalia.
À medida que a criança envelhece, algumas complicações psicomotoras se tornam permanentes, como a perda da coordenação motora e os problemas na marcha, espasmos musculares e movimentação lenta e restrita.
O tratamento para a hidrocefalia é medicamentoso, podendo, muitas vezes, ser cirúrgico, o qual tem obtido resultados significativos com o uso de Derivação Ventrículo-Peritoneal (DVP) para drenar o LCR em excesso nos ventrículos para outras cavidades corporais, anulando a pressão causada pelo aumento ventricular. Foram encontradas significantes diminuições na mortalidade e da morbidade em crianças hidrocéfalas após a introdução da válvula.
Devido a inúmeras complicações psicomotoras que os diferentes graus de hidrocefalia podem causar, é muito importante que a criança, adolescente ou adulto que desenvolveram a hidrocefalia busquem atividades que desenvolvam capacidades e habilidades motoras para melhorar o posicionamento do tronco e da cabeça, além da marcha e da coordenação dos movimentos. Uma das modalidades indicadas é o PILATES.
Por ser uma pratica extremamente controlada, que visa o desenvolvimento de uma base postural sólida e de suporte, para que todos os movimentos se tornem seguros, o método traz bons e duradouros benefícios ao praticante com hidrocefalia.
Por meio de seus princípios, o Pilates é capaz de trazer raciocínio e concentração na execução dos movimentos, além de promover o fortalecimento e a mobilidade das articulações, permitindo maior estabilidade e congruência na movimentação durante o dia a dia.
Além disso, ajuda na boa sustentação da cabeça e na liberação de tensão dos músculos cervicais, principal queixa do hidrocefálico, uma vez que a cabeça tem um tamanho diferenciado e pode alterar em seu posicionamento.
A coordenação mais apurada garante também um menor risco de traumas, como quedas e entorces, melhorando o equilíbrio na posição em pé e durante a caminhada.
Para diferentes graus de hidrocefalia existe uma forma de atuação, por isso é preciso conhecer muito bem caso a caso, entender os laudos médicos, obter a liberação para pratica de atividade física orientada e fazer uma avaliação postural estática e dinâmica criteriosa, juntamente com testes de função muscular para se ter um diagnóstico preciso e, por fim, desenvolver com eficiência, consistência e embasamento um programa de treinamento de sucesso no Pilates.
É muito importante ressaltar que dependendo do grau da doença é necessário a atuação específica de profissionais especializados, como fisioterapeutas. O educador físico tem competência em desenvolver um trabalho com esse público quando a doença já é bem tratada e a pessoa acometida possui total consciência de seus limites e tem total controle sobre possíveis convulsões.
O profissional deve estar atento e com total conhecimento sobre o assunto para poder atingir aos objetivos e necessidades do aluno acometido por essa doença.